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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Jovem que nasceu sem braços é exemplo de superação em Garanhuns


A emocionante e singular história de vida de Tatiana Lourenço, de 32 anos de idade, é um exemplo de força de vontade e determinação. A jovem garanhuense, que já nasceu sem os dois braços, realiza, com os pés, todas as atividades domésticas que, habitualmente, são realizadas com os membros superiores, como lavar louças, pentear os cabelos, decorar unhas e até mesmo fazer crochê. Na Semana da Pessoa com Deficiência, que vem sendo vivenciada em todo o Brasil, Tatiana passa a ser exemplo de superação.

Desde pequena ela usava seus pés como se fossem suas mãos. Sua agilidade e flexibilidade impressionam a todos que com ela convivem. “Quando eu estudava, muitas pessoas me olhavam de forma estranha, mas isso nunca foi motivo para que eu desanimasse na vida, sempre encarei com naturalidade, e nunca desisti dos meus objetivos”, declara Tatiana.

Tatiana já foi beneficiada com uma casa, através do programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’, e também já conta com os benefícios do Passe Livre - programa federal que visa proporcionar às pessoas com deficiência, e carentes, a terem gratuidade nas passagens para viajar entre os estados brasileiros. Serviços nos quais são executados, em Garanhuns, por meio da Secretaria de Assistência Social. 

“Sou muito grata a tudo que fizeram e fazem por mim. Quando estou passando por alguma dificuldade é lá que me ajudam”, afirma, emocionada. Além de seguir sua vida de forma normal, Tatiana também encontrou um companheiro. Ela irá se casar no próximo dia 11 de setembro. 

(Reportagem e fotosLuanny Porto/Cloves Teodorico/PMG)

Clima quente na política e administração de Correntes




Na última segunda-feira (24) aconteceu no município das Correntes a inauguração de uma ponte, ainda da Operação de Reconstrução. Foi uma oportunidade para grupos de oposição ao prefeito Edimilson da Bahia demonstrarem o descontentamento com a situação do município, citando as denúncias contra o prefeito. Faixas com acusações e cobranças foram colocadas em uma propriedade particular.

Contudo, as faixas foram retiradas por servidores da prefeitura, com equipamentos públicos e utilizando até um trator. Nossa informação é que foi o próprio prefeito que ordenou a retirada.

A situação anda muito complicada por lá. Além da CPI que segue na Câmara Municipal, o Tribunal de Contas, na semana passada, multou a prefeitura por irregularidades no contrato do lixo.

Tem mais. Os professores do município continuam em greve.

E o Ministério Público está recebendo uma representação quanto a irregularidades no recebimento do IPTU no município, que não estaria sendo contabilizado devidamente.

Continua repercutindo suposto superfaturamento em show de Ana Carolina no FIG 2015

http://www.inaldosampaio.com.br/
O jornalista Inaldo Sampaio publicou em seu blog, um dos mais acessados do estado, um extenso texto contando a história do suposto superfaturamento no show de Ana Carolina em Garanhuns. Segundo sua nota, os quatro vereadores que fazem oposição ao prefeito Izaías Régis (PTB) – Sivaldo Albino (PPS), Diretora Nelma (PR), Paulo Leal (PSB) e Cláudio Taveira (PSDB) – enviaram ao TCE e ao Ministério Público documentos que comprovariam a irregularidade.

Izaías Régis afirmou que vai também acionar a justiça, pois segundo ele, a atitude dos vereadores prejudicou a imagem do festival, pela acusação infundada.

"Os vereadores contestam a versão da prefeitura de que o valor pago à artista (R$ 227 mil) está de acordo com a média dos contratos em outras partes do Brasil." diz Inaldo.

Mas a questão, levantada por Inaldo Sampaio, é que estaria de posse dos vereadores, e foi entregue na denúncia ao Ministério Público, o orçamento enviado pelo escritório da artista, no qual consta o valor de R$ 150 mil para um show nas imediações da cidade de Garanhuns, com todas as despesas incluídas.

E ainda uma gravação de uma ligação telefônica onde a empresária da cantora afirma que “O valor do cachê não muda de acordo com o tamanho da cidade ou com o porte do evento”.

E a gente achava que já estava esfriando este negócio.

PIB recua 1,9% no 2º trimestre, e país entra em recessão técnica

No primeiro trimestre, economia teve queda de 0,7%, segundo IBGE. 
Investimentos tiveram a maior queda desde o primeiro trimestre de 1996.

Anay Cury e Cristiane CaoliDo G1, em São Paulo e no Rio
O Produto Interno Bruto (PIB) registrou queda de 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e a economia brasileira entrou no que os economistas chamam de "recessão técnica", quando esse indicador registra números negativos por dois trimestres seguidos. De janeiro a março deste ano, a queda do PIB foi revisada para 0,7%.
Gráfico de trimestre (Foto: Editoria de Arte/G1)Gráfico de trimestre (Foto: Editoria de Arte/G1)
Essa retração de 1,9% é a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando a economia também registrou recuo de 1,9%.
Em relação ao segundo trimestre de 2014, a baixa foi ainda profunda, de 2,6%, a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando o recuo também foi de 2,6%. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre do ano alcançou R$ 1,43 trilhão.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Neste trimestre, frente ao anterior, todos os setores registraram queda, puxada pela indústria, que teve retração de 4,3%, pela agropecuária, de 2,7% e pelos serviços, de 0,7%.
Recessão técnica
O Brasil voltou a ter dois trimestres seguidos de queda no PIB e, por isso, entrou em “recessão técnica”. Na prática, essa classificação serve como uma espécie de “termômetro” para medir o desempenho da economia. Isso porque, de acordo com economistas, não são apenas dois resultados negativos seguidos que indicam a recessão, mas sim um conjunto de indicadores negativos, como aumento do desemprego, queda na produção e falência de empresas.
O Brasil também havia registrado uma recessão técnica no último trimestre de 2008 e primeiro de 2009, durante a crise econômica mundial.
“Várias coisas voltam lá para 2009. Na época, em 2008 e 2009, o consumo das famílias não tinha sido tão afetado [pela crise], existiam medidas para tentar reduzir o efeito [sobre o consumo das famílias]. São momentos um pouco diferentes [2015 e 2009], mas ambos com turbulências internacionais. Isso é um fato similar, no caso. Agora, obviamente que a turbulência tanto política quanto econômica está afetando todas as atividades. É um movimento que está afetando a economia toda”, analisou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis.
Arte PIB - indústria 2º tri 2015 VALE (Foto: Arte/G1)
No ano, de janeiro a junho, a economia registra contração de 2,1%, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o IBGE, esse resultado é o pior desde o primeiro semestre de 2009, quando caiu 2,4%.
“Tanto pela ótica da produção quanto pela da despesa, a gente tem que os três principais setores do PIB apresentaram queda em relação ao trimestre anterior”, apontou Rebeca.
O que aconteceu em cada setor
De acordo com o IBGE, a queda registrada na indústria - frente ao primeiro trimestre - foi puxada principalmente pelo desempenho negativo da construção civil, que recuou 8,4%. Na sequência, a aparece a indústria de transformação, que também sofreu forte queda de 3,7%.
Arte PIB - agropecuária 2º tri 2015 (Foto: Arte/G1)
No caso do setor serviços, o que mais influenciou foi o movimento do comércio, que vem mostrando seguidamente resultados desanimadores. Neste segundo trimestre, a queda foi de 3,3%, seguida pelo recuo de 2% em transportes, armazenagem e correio.
Consumo e investimentos
No segundo trimestre, em relação ao primeiro, os investimentos registraram o oitavo trimestre seguido de baixa, chegando a 8,1% e arrastando o PIB para baixo, assim como a despesa de consumo das famílias, que  recuou 2,1%, pelo segundo trimestre seguido. Já a despesa de consumo do governo cresceu 0,7% na mesma base de comparação.
Quanto ao setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 3,4%, e as importações, por outro lado, recuaram 8,8%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2014, os investimentos sofreram uma queda ainda maior, de 11,9% - a maior desde o primeiro trimestre de 1996, quando o indicador recuou 12,7%.
"Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações e da produção interna de bens de capital, e também pelo desempenho negativo da construção civil."
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Arte PIB - serviços 2 tri 2015 (Foto: Arte/G1)
Nessa base de comparação, a despesa de consumo do governo caiu 1,1%, e os gastos das famílias, que também entram no cálculo do PIB, recuaram 2,7% - a segunda baixa seguida.
De acordo com o IBGE, essa retração de 2,7% é a maior queda o quarto trimestre de 1997, quando caiu 2,8%.
"O resultado pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do período", informou o IBGE.
Também entram no cálculo do PIB as exportações de bens e serviços, bem como as importações feitas pelo país. Nesse caso, as vendas tiveram expansão de 7,5%, e as compras caíram 11,7%, "ambas influenciadas pela desvalorização cambial de 38% registrada no período".
Arte PIB - consumo das famílias 2 tri 2015 (Foto: Arte/G1)
Poupança e investimento
No segundo trimestre, a taxa de investimento foi de 17,8% do PIB. No segundo trimestre de 2014, o índice havia atingido percentual maior, de 19,5%.
Arte PIB - investimentos 2º tri 2015 (Foto: Arte/G1)
A taxa de poupança recuou em relação ao ano passado, passando de 16% no segundo trimestre de 2014 para 14,4%, nos mesmos meses de 2015.
Expectativas negativas confirmadas
A expectativa do Banco Central era de que o PIB tivesse mesmo recuado de abril a junho deste ano. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é uma espécie de "prévia do PIB", indicava uma retração de 1,89% no segundo trimestre deste ano, frente aos três meses anteriores. Com isso, quando foram divulgados, em meados de agosto, os números já apontavam que a economia brasileira entraria em recessão técnica.
Já a estimativa do mercado financeiro para o ano todo, apresentada no início da semana pelo boletim Focus do Banco Central, indicava que a economia deverá ter uma retração de 2,06%, seguida por uma queda de 0,24% em 2016.
Dois anos seguidos de recessão
A expectativa dos economistas dos bancos é que a queda do PIB neste ano seja seguida por uma retração em 2016, de 0,24%.
Se confirmada a previsão, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração na economia, pela série do IBGE iniciada em 1948.  Todas as seis vezes em que o país fechou o ano com PIB negativo foram sucedidas por uma rápida recuperação nos anos seguintes.
PIB dos países - arte (Foto: Arte/G1)
O cenário atual é bem diferente, segundo o economista da FGV/IBRE Paulo Picchetti. “A recessão começou sem ser possível enxergar os mecanismos que vão levá-la ao fim. Não há instrumentos de política econômica capazes de reverter esse quadro num futuro razoavelmente rápido.”
Como um país sai de uma recessão?
O fim de uma recessão só é constatado quando existe um movimento consistente de retomada em todos os indicadores econômicos, segundo o economista da FGV/IBRE Paulo Picchetti. Dados como taxa de desemprego, vendas no comércio, produção industrial e outros precisam mostrar de forma clara e conjunta que estão em recuperação.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Câmara aprova projeto que muda correção do FGTS

Texto prevê reajuste gradual em 4 anos até alcançar rendimento da poupança.
Proposta desagrada governo devido ao impacto nas contas públicas.

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), em votação simbólica, o projeto de lei que aumenta a correção do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), equiparando-a ao rendimento da poupança. A proposta é considerada mais um item da “pauta-bomba”, criticada pelo Planalto porque tem impacto nos cofres públicos. A matéria segue agora para o Senado.

Atualmente, o rendimento do FGTS é de 3% mais a Taxa Referencial (TR), que, normalmente, fica perto de 0%. O texto aprovado estabelece que a remuneração do fundo aumente de forma gradual até chegar a cerca de 6%. Na prática, a proposta permite que o dinheiro do trabalhador renda mais.

Pelo texto, no primeiro ano, o FGTS será corrigido em 4% mais TR; no segundo ano, 4,75% mais TR; no terceiro ano, 5,5% mais TR; e no quarto ano, terá as mesmas regras da poupança. A nova taxa, que ainda precisará ser aprovada no Senado, valerá para os depósitos feitos a partir de 2016.

A votação foi concluída minutos após a aprovação do texto-base. Diversas sugestões de mudança no texto principal chegaram a ser apresentadas, mas acabaram retiradas pelos seus autores. Um único destaque, que impedia que fosse realizada qualquer operação que caracterizasse empréstimo ao BNDES, acabou rejeitado.
O Executivo é contrário à proposta por entender que ela pode comprometer os programas habitacionais custeados pelo fundo, como o Minha Casa, Minha Vida. O argumento do governo é que o aumento do rendimento das contas do FGTS obrigará a elevar também os juros nas parcelas cobradas dos beneficiados pelo programa.

Segundo o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), a proposta do Palácio do Planalto é que o escalonamento fosse aplicado em oito anos, e não em quatro, para minimizar o impacto dessa correção. Diante disso, ele já adiantou que o governo poderá vetar partes do projeto.

O texto aprovado também fixa que nos próximos quatro anos até 60% do lucro do FGTS seja destinado ao Minha Casa, Minha Vida. O relator do projeto, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que esse percentual irá garantir a manutenção do programa.

PF acha agenda com anotações como 'Palocci', 'Duque', 'Lula' e 'Dilma'

© Fornecido por Notícias ao Minuto
A Polícia Federal encontrou na casa de Roberto Marques, o Bob, braço-direito do ex-ministro José Dirceu, uma agenda com suas anotações pessoais, incluindo os nomes "Palocci", "Duque", "Lula" e "Dilma" - grafados sob a sigla "JC". Bob foi preso no dia 3 de agosto. No último dia 12, a Justiça Federal soltou o ex-assessor de Dirceu.
A agenda de bolso de Bob foi apreendida no dia 3, em São Paulo, na deflagração da Pixuleco, a 17ª fase da Lava Jato. Intriga os investigadores anotações lançadas por Bob como 'busca e apreensão' entre os nomes do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou, ainda, 'se não for para ganhar dinheiro, fecha agora'.
Bob não faz nenhuma anotação complementar aos nomes escritos em sua agenda. Ao lado dos nomes do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Governo Dilma), de Renato Duque, Lula e da presidente Dilma não há observação que explique o motivo da menção a eles.
A PF juntou a caderneta preta do ex-assessor aos autos do inquérito que mira o ex-ministro sob suspeita de propinas de empreiteiras. Os federais ainda não fizeram relatório de análise do documento.
No inquérito também são investigados, além de Bob e Dirceu, o irmão do ex-ministro Luiz Eduardo Oliveira e Silva, seu ex-sócio Julio Cesar dos Santos e o lobista Fernando de Moura, ligado ao PT.
Bob era funcionário efetivo da Assembleia Legislativa de São Paulo desde 1986. A partir de 2003, ele assumiu cargo na 1ª Secretaria da Casa. Ao mandar soltar o ex-assessor de Dirceu, o juiz Sérgio Moro impôs a ele restrições, entre as quais, afastamento imediato do Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo paulista.
A reportagem tentou contato com a defesa de Bob Marques, mas não obteve retorno. Com informações do Estadão Conteúdo.