Polícia teria indício de que jatinho foi alugado irregularmente para Eduardo Campos
Foto: AFP
Matéria do jornal Folha de S. Paulo informa que a Polícia Civil teria realizado uma operação de busca e apreensão na sede da AF Andrade, empresa que aparece junto à Agência Nacional de Avião Civil (Anac) como dona do jatinho que caiu em Santos, no litoral paulista, no dia 13 deste mês, matando o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e outras seis pessoas.
Segundo o jornal paulista, os policiais encontraram documentos que podem indicar que a aeronave havia sido alugada de manteira clandestina pelo PSB; o que é visto como crime aeronáutico.
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De acordo com a Folha, a suspeita de que o avião teria sido alugado vem do fato de que os empresários pernambucanos que dizem ter comprado o jatinho terem pago R$ 700 mil no dia 12 de maio, três dias antes de assinarem o compromisso de compra.
A hipótese é que a simulação de venda seria uma forma de encobrir o aluguel da aeronave, que é proibido pela legislação. Apenas empresas de táxi aéreo podem fazer o negócio. Segundo as empresas, a compra teria sido negociada por R$ 18,5 milhões.
Oficialmente, o PSB afirma que não tem envolvimento com a negociação. O partido diz que o jatinho foi cedido por empresários e seria declarado na última prestação de contas da campanha, quando pudessem ser calculadas as horas de voo.
Em entrevista ao Jornal Nacional na noite dessa quarta-feira (27), a ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede), que assumiu a campanha presidencial no lugar do pernambucano, disse desconhecer qualquer ilegalidade que envolvesse o jatinho.
“Nós tínhamos uma informação de que era um empréstimo e que seria feito o ressarcimento no prazo legal que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha e que esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato”, garantiu.
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