Do NE10
Restos mortais das duas vítimas foram enterrados meses após a morte delasFoto: Wenyson Aubiérgio/Acervo JC Imagem
O caso do trio acusado de canibalismo veio à tona em abril de 2012, no município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, quando a polícia encontrou na casa dos réus - Jorge Negromonte, 52 anos; Isabel Cristina, 53; e Bruna Cristina, 28 -, os restos mortais de duas mulheres desaparecidas na época.
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ESPECIAL:
Entenda o caso dos canibais
O modo como foram mortas e enterradas chocou até mesmo a equipe que esteve à frente das primeiras investigações. "O estado dos corpos é algo indescritível. Antes de serem enterradas, elas foram cortadas em pedaços e colocadas numa cova com cerca de um metro e meio de profundidade. Uma das jovens foi enterrada, inclusive, com a própria Certidão de Nascimento", disse, à época, o delegado Wesley Fernandes.
Entenda o caso dos canibais
O modo como foram mortas e enterradas chocou até mesmo a equipe que esteve à frente das primeiras investigações. "O estado dos corpos é algo indescritível. Antes de serem enterradas, elas foram cortadas em pedaços e colocadas numa cova com cerca de um metro e meio de profundidade. Uma das jovens foi enterrada, inclusive, com a própria Certidão de Nascimento", disse, à época, o delegado Wesley Fernandes.
Alexandra e Giselly foram as duas vítimasFoto: Arquivo
Com essa informação, a polícia conseguiu identificar - através das gravações do circuito de monitoramento interno dos estabelecimentos apontados - os envolvidos. Ao serem autuados ainda na residência, os acusados negaram qualquer participação no crime, mas, já na delegacia, Isabel Cristina confessou que, além de utilizar os cartões de crédito de uma das vítimas, eles haviam esquartejado as jovens e enterrado os corpos no quintal da casa.
Jorge Beltrão e as duas mulheres foram presos após a investigação sobre a morte de Alexandra e GisellyFoto: Wenyson Aubiérgio/Acervo JC Imagem
Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, contou Fernandes durante as primeiras investigações. O processo corre em segredo de Justiça.
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