Assassinato
Antiga vizinha de trio acusado de canibalismo diz que seria a próxima vítima
Amanda DuarteDo NE10
Maria Lúcia Ferreira desconfia que o trio planejava matá-laFoto: Amanda Duarte/NE10
Segundo a dona de casa, Isabel Cristina, 53 anos,conversava muito com ela: "Ela vinha até a minha casa e eu cheguei a ir duas vezes para a dela. Eu tenho um bazar e Isabel me dizia que tinha roupa pra vender, mas quando eu ia na casa olhar, nunca via nada".
Maria Lúcia diz que a acusada queria levá-la a um brechó distante. "Ela falava que era para eu juntar dinheiro que ela ia me levar para um lugar com roupas novas e baratas, mas eu acho que os planos dela já eram para me matar. Isabel sempre passava por aqui com uma mala grande e mostrava vidros de doces e eu sempre achei eles muito estranhos. Ela dizia que era encomenda, mas o que eu acho mesmo é que ali tinha carne de pessoas", sustenta.
Quando questionada sobre o julgamento, Maria Lúcia declara: "Eu espero que eles nunca saiam da cadeia, para a justiça ser feita. Nós nem desconfiávamos, mas é muita maldade atrair pessoas para depois planejar matar
Maria Lúcia diz que a acusada queria levá-la a um brechó distante. "Ela falava que era para eu juntar dinheiro que ela ia me levar para um lugar com roupas novas e baratas, mas eu acho que os planos dela já eram para me matar. Isabel sempre passava por aqui com uma mala grande e mostrava vidros de doces e eu sempre achei eles muito estranhos. Ela dizia que era encomenda, mas o que eu acho mesmo é que ali tinha carne de pessoas", sustenta.
Quando questionada sobre o julgamento, Maria Lúcia declara: "Eu espero que eles nunca saiam da cadeia, para a justiça ser feita. Nós nem desconfiávamos, mas é muita maldade atrair pessoas para depois planejar matar
Casa se mantém semelhante ao que era em 2008, quando o crime foi realizadoFoto: Mayra Cavalcanti
De acordo com Maria, Jorge vivia andando de mãos dadas com Bruna e não fazia o mesmo com Isabel. "Os dois (Jorge e Bruna) não olhavam pra ninguém, não falavam com ninguém. Isabel era diferente, era mais comunicativa. Por isso acho que era realmente ela quem atraía as mulheres", diz.
Maria das Graças de Albuquerque, professora aposentada, que mora há 21 no local, afirma que sempre teve medo deles. "Eles eram muito estranhos. Isabel saía com um carrinho de feira e ficava pedindo coisas nas casas, como se fosse uma pediente e eu acho que isso era para sensibilizar as pessoas, fazer a gente ter pena dela", diz. Ela também comenta que eles viviam trancados em casa e quando saíam de casa sempre andavam com calça comprida e blusa de manga longa, mesmo com o calor.
Patrícia Chagas afirma que escutava muitos gritos durante a noiteFoto: Amanda Duarte / NE10
A casa está semelhante ao que era em 2008, quando o crime ocorreu. Com quintal em formato de "L", com um primeiro andar de tijolo aparente, a casa fica numa rua tranquila, estreita e de pedregulhos. Tem portão portão de cor verde e um muro também com os tijolos à mostra separa o seu interior.
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