HOSPITAL DEIXA GARANHUENSE REVOLTADO
Recebemos o seguinte e-mail de um garanhuense revoltado com o péssimo atendimento do Hospital Dom Moura:
Prezado amigo Roberto Almeida,
Venho dividir com você minha profunda tristeza, e decepção com o péssimo atendimento e enorme desorganização do hospital regional Don Moura em Garanhuns-PE. Prefiro não me identificar. Hoje, dia 10 de novembro de 2014 estive na urgência do hospital Dom Moura junto com meu pai, um senhor de 59 anos, que precisava de atendimento odontológico (Seu problema tratava-se de um dente bastante inflamado que o deixou impossibilitado de dar sequencia ao seu dia a dia normal). Ocorreu que, chegamos no hospital por volta de 9:30 da manhã, logo nos deparamos com um caos na recepção, muitas pessoas, mais pessoas que espaço, mais pessoas que cadeiras, mais pessoas que atendentes. Após uns 40 minutos enfim conseguimos fazer a ficha de atendimento. Bem, após a inscrição fomos direcionados a uma sala interna que tem na porta um papel colado com o nome “Centro de Atendimento Odontológico”, a frente da sala aguardamos por mais 40 minutos, até que uma moça de bata branca, enfermeira ou secretária, veio em direção as pessoas que ali aguardavam, comunicar que o dentista, por algum motivo, não estaria presente naquele momento, informando também que só seriam atendidos daqueles que aguardavam os casos urgentes, pois a cadeira de atendimento encontrava-se quebrada. Bem, a moça, mesmo por sua conta, ao ver o inchaço no rosto do meu pai, determinou que aquilo seria um caso de urgência, pedindo-nos que voltasse as 14h da tarde, que o medico atenderia (lembrando que a moça fez questão de recolher todas as fichas). Acreditando que seriamos atendidos, as 14h comparecemos ao hospital. Aguardamos por 30 minutos até que um rapaz (creio que não era funcionário do hospital, pois não estava vestido de farda), nos orientou a falar com a secretaria do dentista, que se encontrava em um corredor próximo. Ao perguntar a moça sobre o dentista, ela informou que o médico estava fazendo uma cirurgia na coluna e que talvez chegasse antes das 16:30. Cansados da espera por um médico que não tem horário de atendimento determinado, voltamos para casa. Ainda antes de sair a moça (secretaria/enfermeira), chamou meu pai no canto e disse: Tome AMOXICILINA. “Como se estivesse dizendo que o caso era caso de remédio e não de atendimento médico.”
Eu, como brasileiro, morador da cidade de Garanhuns, Pernambucano, Administrador, humano, Me pergunto: Como pode um descaso desses com as pessoas? Como pode um hospital que tem uma demanda tão grande agir dessa forma? Onde estão os gestores? Que horário é determinado para esse dentista prestar serviços? Se faltou, a falta será descontada do salário? Existe um limite estipulado de faltas?
Lamentável.
*Com a palavra a direção do Hospital e os representantes do Governo do Estado em Garanhuns.
(A foto acima foi publicada originalmente no Grupo do Facebook Onde O Nordeste Garoa).
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