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quinta-feira, 26 de março de 2015

Em estado de greve, professores da rede estadual paralisam aulas por dois dias


Em Pernambuco, os professores da rede estadual de ensino fazem uma paralisação de 48 horas, nesta quarta (25) e quinta-feira (26). De acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), entre 70% e 80% das escolas estaduais devem ter as aulas suspensas nesta quarta (25).

No Grande Recife, algumas escolas têm aulas e outras, não. A Escola João Bezerra, que fica no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, por exemplo, manteve as atividades no período de paralisação. A instituição, que tem 53 professores e 1.003 alunos, ministra aulas em tempo integral. A movimentação de alunos e professores na manhã desta quarta (25) é normal.


A categoria é contra um projeto de lei do governo que prevê aumento de 13,1% no piso salarial dos professores que não têm licenciatura, tendo apenas o ensino médio. Os professores pedem que o aumento seja para todos os profissionais da rede, já que não há previsão de reajuste para aqueles que têm licenciatura.

GARANHUNS
Em Garanhuns, algumas escolas aderiram à paralisação. Na CEEG ( Escola de Referência em Ensino Médio de Garanhuns), houve aula até o meio dia desta quarta (25), mas o colégio fechou à tarde. Na Escola de Aplicação, que funciona no prédio da UPE no bairro de São José, as aulas também foram paralisadas.

A categoria decidiu pela paralisação em assembleia na segunda (23), quando uma reunião entre o Sintepe e representantes da Secretaria de Administração (SAD) foi feita e os professores consideraram não haver avanços na negociação. Por causa disso,  decidiram manter o estado de greve, que foi decretado no último dia 13 de março.

Sobre a paralisação, a Secretaria de Educação do Estado informou que não haverá prejuízo para o calendário escolar para os estudantes, pois os dois dias serão repostos. Já a SAD disse que durante a reunião com o Sintepe foi firmado o compromisso que garante a continuidade ao processo de negociação com a categoria para reajustar o percentual dos professores com licenciatura, a garantia do piso nacional de salários definidos pelo Ministério da Educação retroativo a janeiro de 2015 e a realização de uma terceira reunião, em 30 de março.

Do G1 com acréscimo de informações do V&C

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