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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

LEMBRAM DELE? PV fecha aliança com Rede, e Eduardo Jorge deve ser vice de Marina


Dirigentes do PV e da Rede disseram nesta quinta-feira, após reunião em São Paulo, que a aliança entre as duas legendas depende apenas de algumas formalidades e que Eduardo Jorge deve ser indicado para compor chapa com Marina Silva na disputa pela Presidência.

O PV deve deliberar pelo apoio à candidata da Rede indicando o Eduardo Jorge como vice. Faremos a reunião para questões formais e cartoriais mas a decisão já está tomada — disse Carla Piranda, integrante da Executiva do PV, ao GLOBO. Ela, porém, não participou da reunião mais cedo com os dirigentes dos dois partidos nesta quinta. Eduardo foi candidato à presidência em 2014, pelo PV.

O porta-voz da Rede, Pedro Ivo Bastista, disse que as duas legendas vão fazer o possível para chegar a convergências nas disputas estaduais, mas que não há condições específicas que impeçam o acordo.

— Já fizemos o convite ao Eduardo, já temos o acordo programático e houve o compromisso para aproximar nossas posições no máximo de estados. Acredito que já avançamos bastante. E, agora, a bola está com a Executiva do PV — afirmou o porta-voz da Rede.

Os dois partidos já estão elaborando a carta compromisso que será apresentada na convenção da Rede no sábado.

— Está bem encaminhado, está tudo encaminhado, estamos levando para a Executiva do partido e acreditamos que será selada essa coligação no sábado na convenção da Rede — disse Bazileu Margarido, um dos coordenadores da campanha de Marina.

Eduardo Jorge foi um pouco mais cuidadoso e disse que ainda aguarda uma definição do partido.



— Temos que esperar um pouco ainda. Há uma previsão de que a Executiva do partido se reúna amanhã à tarde e daí deve ter uma decisão — disse o verde.

Mais cedo, ele participou da reunião com dirigentes do PV em que o acordo foi selado. No encontro, foram citados algumas dificuldades regionais, que devem ser superadas em alguns dias.

Durante a reunião, os dois partidos avaliaram a necessidade de atuarem unidos, mesmo que a aliança não seja aprovada pela Executiva dos verdes, porque no Congresso os ambientalistas estão isolados pelas bancadas ruralista e da segurança pública.

Com informações do Jornal O Globo

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