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sábado, 20 de outubro de 2018

BRASIL: TSE abre Investigação sobre Bolsonaro e Disparos de Mensagens


O corregedor nacional da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, decidiu nessa sexta-feira, dia 19, abrir ação de investigação judicial pedida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para que sejam investigadas as acusações de que empresas compraram pacotes de disparos em larga escala de mensagens no WhatsAppcontra a legenda e a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República.

Mussi concedeu prazo de cinco dias para que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), seu vice, Hamilton Mourão, o empresário Luciano Hang, da Havan, e mais 10 sócios das empresas apontadas na ação do PT apresentem defesa no processo, se desejarem. O Ministro rejeitou o pedido do PT de realização de busca e apreensão de documentos na sede da empresa Havan - que teria comprado o serviço de disparo em massa de mensagens contra o PT, segundo o jornal Folha de S.Paulo - e na residência de seu dono, Hang. Mussi também negou determinar que o WhatsApp haja para suspender o "disparo em massa de mensagens ofensivas ao candidato Fernando Haddad e aos partidos da coligação".

O Ministro deixou para analisar futuramente outra parte do pedido do PT, de quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático dos citados e de tomada de depoimento deles. O PT também pediu ao TSE que apure suposto abuso de poder econômico para favorecer a campanha de Bolsonaro e o declare inelegível. A sigla alega que a campanha do oponente se aproveita da disseminação de notícias falsas e que "não é crível atribuir apenas à militância orgânica" dos adversários a capacidade de difundir fake news nas redes sociais. Bolsonaro nega as acusações. Entenda como surgiu a denúncia dosdisparos de milhões de mensagens clicando AQUI. (Com informações e imagens do JC Online. CONFIRA)

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