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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília
 

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao lado do embaixador de Israel, Yossi Shelley (à esq.) — Foto: Governo de TransiçãoO presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao lado do embaixador de Israel, Yossi Shelley (à esq.) — Foto: Governo de Transição
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao lado do embaixador de Israel, Yossi Shelley (à esq.) — Foto: Governo de Transição
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, recebeu nesta quarta-feira (28), na Granja do Torto, a visita do embaixador de Israel, Yossi Shelley. A assessoria de Bolsonaro não informou o assunto do encontro.
A visita acontece um dia depois que o filho do presidente eleito, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL - SP), declarar durante visita aos EUA, que a transferência da embaixada é uma decisão tomada.
"Não se sabe ao certo a data, quando ocorre, mas temos a intenção... A questão não é perguntar se vai, é perguntar quando vai", disse.
Os futuros ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, participaram do encontro com o embaixador.
Após o encontro, Bolsonaro comentou a visita de Yossi Shelley em publicação no Twitter. "O Brasil tem tudo pra ser uma nação respeitada e admirada no mundo todo", afirmou.
O presidente eleito anunciou depois da vitória na eleição que transferirá a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Após a repercussão negativa por parte de países árabes, ele declarou que a decisão não estava tomada e, recentemente, afirmou em entrevista que a resposta sobre a mudança será dada em janeiro, após sua posse.
Por iniciativa do presidente norte-americano, Donald Trump, os Estados Unidos transferiram sua embaixada para Jerusalém em maio deste ano.

Agenda

Bolsonaro também se reuniu com futuros ministros de seu governo na manhã desta quarta. O presidente eleito convidou auxiliares para um café da manhã na Granja do Torto. Ele tem dormido na residência de campo oficial da Presidência da República durante suas passagens pela capital federal.
Participaram do café o ministro da transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, além do general Augusto Heleno, que assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e de Gustavo Bebianno, que será o titular da Secretaria-Geral da Presidência.
O atual ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, também compareceu ao encontro na Granja do Torto. Rocha acumula a função com a subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil e foi anunciado como futuro secretário de Justiça do governo do Distrito Federal.
A agenda de Bolsonaro ainda prevê para esta quarta "despachos internos" e atendimento a autoridades no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição. O presidente eleito tem previsão de embarcar para o Rio de Janeiro às 18h.
Entre os compromissos de Bolsonaro na quinta-feira (29), no Rio, está oencontro com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. A gestão do futuro presidente quer se aproximar do governo de Donald Trump nos EUA.

Novos ministros

Bolsonaro chegou na terça (27) em Brasília e teve reuniões com parlamentares, diplomatas e integrantes de sua equipe. Na oportunidade, ele anunciou Tarcísio Gomes de Freitas como futuro ministro da Infraestrutura.
O futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, é apresentado por Bolsonaro em Brasília, na terça-feira (27) — Foto: Evaristo Sá/AFPO futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, é apresentado por Bolsonaro em Brasília, na terça-feira (27) — Foto: Evaristo Sá/AFP
O futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, é apresentado por Bolsonaro em Brasília, na terça-feira (27) — Foto: Evaristo Sá/AFP
Bolsonaro trabalha para definir o total de ministérios de seu governo e anunciar novos titulares das pastas. Segundo o presidente eleito, um dos nomes próximos de acerto é o do ministro do Meio Ambiente.
Durante entrevista na terça (27), Bolsonaro afirmou que seu governo terá“no máximo” 20 ministérios, cinco a mais em relação aos 15 anunciados na campanha eleitoral. Até o momento foram oficializados os nomes de 16 ministros.
O presidente eleito declarou que o “desenho” do primeiro escalão “está praticamente concluído”. Nesta quarta, Lorenzoni deve apresentar a “última versão” da estrutura para a gestão de Bolsonaro, que começa em 1º de janeiro de 2019.

Os futuros ministros


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