POLICIAIS QUE EXTORQUIAM MOTORISTAS EM FALSA BLITZ DA LEI SECA FORAM PRESOS EM FLAGRANTE EM PORTO DE GALINHAS
No último sábado (19.01.19) em uma operação, envolvendo Corregedoria Geral da SDS, polícias Militar e Civil, foram presos, 07 (sete) policiais militares acusados de extorsão, o crime estava sendo praticado contra condutores abordados em blitzes montadas no Litoral Sul de Pernambuco, mas precisamente na Praia de Porto de Galinhas. Simulando uma Operação Lei Seca, os policiais paravam em torno de 10 a 15 carros por noite, e cobravam, em dinheiro, valores que variavam entre R$ 1.000 e R$ 1.500 para que os motoristas fossem liberados no local.
“De acordo com o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, no final do ano passado, houve o recebimento de uma denúncia e, a partir de então, foi instaurado um Procedimento Administrativo. As investigações prosseguiram, montou-se a operação, que resultou nessas prisões.
“De acordo com o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, no final do ano passado, houve o recebimento de uma denúncia e, a partir de então, foi instaurado um Procedimento Administrativo. As investigações prosseguiram, montou-se a operação, que resultou nessas prisões.
O secretário disse acreditar que a partir da divulgação, dessa ação, possivelmente apareçam mais vítimas. Ele ainda afirmou que esse é um trabalho constante que vem sendo realizado e avisou: “aqueles que não agem como servidor público, como um agente da lei e em proteção da sociedade, fatalmente serão alcançados e poderão ser excluídos das corporações, além de responderem criminalmente”.
Os militares detidos estão lotados no 18º Batalhão da PM, sediado no Cabo de Santo Agostinho. Eles foram autuados por crime militar na Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMPE (DPJM), no Comando Geral da PM, no Quartel do Derby, e estão detidos no Batalhão de Choque. Hoje (21), serão apresentados à Justiça. Foram enquadrados no 305 do Código Penal Militar e responderão não apenas na Justiça Penal, como também em Procedimento Administrativo Disciplinar, sendo garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório.
“A Polícia Militar jamais vai tolerar comportamentos inadequados de seus integrantes. A resposta a qualquer desvio de conduta será sempre embasada pelo rigor da Lei, em respeito à sociedade pernambucana e à imensa maioria de seus militares, pessoas honradas que vestem com orgulho sua farda, entregando todos os dias a própria vida em defesa de cada um dos pernambucanos”, ressalta o comandante geral da PM, Coronel Vanildo Maranhão.
Participaram da ação a Corregedoria, Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) e Grupo de Operações Especiais (GOE), vinculado ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado. O GOE teve sua missão redefinida no final de 2018 e, entre suas mais importantes atribuições, está a investigação de casos de corrupção com a participação de policiais.
Os militares detidos estão lotados no 18º Batalhão da PM, sediado no Cabo de Santo Agostinho. Eles foram autuados por crime militar na Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMPE (DPJM), no Comando Geral da PM, no Quartel do Derby, e estão detidos no Batalhão de Choque. Hoje (21), serão apresentados à Justiça. Foram enquadrados no 305 do Código Penal Militar e responderão não apenas na Justiça Penal, como também em Procedimento Administrativo Disciplinar, sendo garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório.
“A Polícia Militar jamais vai tolerar comportamentos inadequados de seus integrantes. A resposta a qualquer desvio de conduta será sempre embasada pelo rigor da Lei, em respeito à sociedade pernambucana e à imensa maioria de seus militares, pessoas honradas que vestem com orgulho sua farda, entregando todos os dias a própria vida em defesa de cada um dos pernambucanos”, ressalta o comandante geral da PM, Coronel Vanildo Maranhão.
Participaram da ação a Corregedoria, Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) e Grupo de Operações Especiais (GOE), vinculado ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado. O GOE teve sua missão redefinida no final de 2018 e, entre suas mais importantes atribuições, está a investigação de casos de corrupção com a participação de policiais.
ARLETE SANTOS
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