Ibama apreende, em agência dos Correios do Recife, cobra oriunda da América do Norte que tinha como destino cidade de Garanhuns
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apreendeu nesta quinta-feira (23) duas serpentes, oriundas da América do Norte, no Recife. Os animais que estavam sendo traficados foram identificados após passarem pelo equipamento de raio-X dos Correios. A identificação pôde ser verificada no Centro de Distribuição dos Correios, no bairro do Prado, Zona Oeste da capital pernambucana.
Foram duas embalagens diferentes. Faz parte da rotina da estatal de transporte realizar a verificação das encomendas que são enviadas. Ao identificarem algo de anormal se movimentando dentro das embalagens, os funcionários acionaram o Ibama, que ao abrirem a encomenda encontraram dois animais silvestres, uma Corn Snake e uma Nigritus Snake.
O nome das pessoas que efetuaram o envio não foi informado, mas os destinatários eram duas mulheres, uma na cidade de Garanhuns, no Agreste pernambucano e outra no município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O pacote que continha a 'cobra-do-milho' (Corn Snake), foi enviado do bairro de Igarapava, em São Paulo, para Paulista.
Já a Nigritus Snake, comum no Deserto de Sonora, na fronteira entre os Estados Unidos e o México, também foi enviada de São Paulo, mas do bairro Indaiatuba e tinha como destino Garanhuns.
Segundo o chefe de fiscalização do Ibama em Pernambuco, Amaro Fernandes, "aparentemente as cobras não foram enviadas pelas mesmas pessoas".
Crimes
A Corn Snake e a Nigritus Snake são animais silvestres, portanto, tanto quem enviou, quanto quem efetuou a compra podem responder por diferentes crimes ambientais (lei nº 9.605/98).
Quem vendeu: venda de animal silvestre sem autorização do órgão competente, importação de animais e maus tratos. A pessoa que comprou deve responder pela compra do animal silvestre sem autorização do órgão competente, importação de animais e maus tratos.
As penas para cada um dos crimes citados pode variar de três meses há um ano e multa. A investigação já foi iniciada e a comunicação do crime deve ser enviado para o Ministério Público Estadual (MPE)
Com informações do JC Online
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