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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Vacina desenvolvida em Oxford para coronavírus é segura e induz resposta imune, dizem Cientistas

A vacina experimental para a COVID-19 da AstraZeneca, desenvolvida na Universidade de Oxford, é segura e produziu resposta imune em ensaios clínicos iniciais em voluntários saudáveis, informaram cientistas da instituição nessa segunda-feira, 20.

O imunizante, chamado AZD1222, não provocou efeitos colaterais graves e desenvolveu respostas imunes a anticorpos e células T, de acordo com o estudo publicado na revista médica The Lancet. Os resultados referem-se às fases 1 e 2 de testes. A terceira etapa está sendo testada em 50 mil pessoas, incluindo 5 mil brasileiros.

A vacina de Oxford está entre as principais candidatas na luta contra a COVID-19, que já matou mais de 600 mil pessoas no Mundo, ao lado de outros em ensaios de estágio intermediário e final. Outro imunizante em estágio avançado de teste é a da chinesa Sinovac Biotech. A vacina chinesa chegou nessa segunda-feira, 20, aqui no Brasil e deve entrar em fase de testes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem atualmente 163 substâncias candidatas a vacina contra a COVID-19 em desenvolvimento em todo o mundo. Também segundo a OMS, a de Oxford é a que se encontra em estágio mais avançado de testes.

QUANDO A VACINA PODERÁ ESTAR A DISPOSIÇÃO - A vacina de Oxford está sendo testada em diversos países, entre eles o Brasil e poderá ter o registro liberado em junho de 2021. Normalmente, a Vacina levaria 18 meses para ser aprovada. Mas os cientistas estão confiantes de que conseguirão encurtar este período para 12 meses se os resultados forem positivos. Essa redução é possível porque trata-se de uma vacina emergencial e que está sendo testada simultaneamente em 50 mil pessoas em todo o mundo, um número recorde. No Brasil, são 5 mil pessoas: duas mil em São Paulo, duas mil na Bahia e mil no Rio de Janeiro. (Com informações do Jornal do Comerrcio.

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